27 outubro 2008

Uma pequena carta a Belém do Pará

Belém, 26 de outubro de 2008

Olá, minha querida Belém!

Venho por meio desta manifestar a ti os meus mais profundos e sinceros pêsames. Sei que tens a noção de que terás de ser muito, mas muito forte pra enfrentar a barra que vem por aí.

Mas, não desanimes. Já enfrestaste o mesmo mal durante os últimos 4 anos, e mostrastes que, mesmo enfraquecida, ainda estás pronta pro que der e vier.

Quem sabe daqui a mais 4 anos (e quem sabe eles não passem bem rápido?) a gente não tenha boas novas pra contar e possamos agradecer aos céus por te livrares de um mal tão grande, de uma doença tão séria, de uma tristeza tão amarga e longa?

Enquanto isso, minha querida, repito: muita força, amada Belém! Enfrente com otimismo. Sabes que tudo dará certo no final, mesmo que isso te demande bastante tempo, paciência e principalmente sofrimento.

De um morador seu, que, mesmo não tendo nascido em tuas terras, aprendeu a te amar e admirar muito...

Gustavo Guedes

03 maio 2007

Gigi - A frenética

Desculpem a demora de 3 meses pra postar. É o TCC que está me deixando maluco. Se não fosse um email do meu irmão hoje de manhã, eu ia esquecer que tenho um blog.

Mas hoje eu achei essa coisa linda na net, e não pude deixar de compartilhar. Diz se não dá vontade de apertar? E diz se ela não dança bem? :)



Abraços!

19 janeiro 2007

Caixão de luxo do operário não cabia no jazigo

Triste. E até nessas horas tem político querendo fazer publicidade, às custas da morte de um homem humilde e trabalhador.




LAURA CAPRIGLIONE
da Folha de S.Paulo

Morto sob 38 metros de terra no desabamento da estação Pinheiros do metrô, o motorista de caminhão Francisco Sabino Torres, 47, transportava 30 mil kg de terra todos os dias no caminhão Mercedes-Benz 2638 que pilotava a serviço do Consórcio Via Amarela. Ele teve de enfrentar a terra de novo na hora do enterro.

Velório realizado em sua casa, na rua Santa Terezinha, Vila Guilherme, em Francisco Morato, Grande São Paulo, o féretro estava marcado para sair ontem às 9h em direção ao cemitério da Alegria. Não deu.

Nessa hora, sob chuva, a rua de terra era lama intransitável. O carro da funerária desistiu. Cerca de 20 operários do consórcio, que foram ao enterro, ofereceram-se para carregar o caixão nas costas --ladeira acima, 200 metros até o asfalto.

Câmeras de TVs ao vivo, a prefeita Andréa Pelizari (PSDB) mandou um trator jogar brita para estabilizar o terreno. O carro funerário conseguiu sair às 11h, sob aplausos de colegas, vizinhos e familiares.

No cemitério, outro problema: os jazigos foram construídos na medida padrão das urnas mortuárias populares. O caixão do motorista Torres era especial, de luxo, pago pelo Consórcio Via Amarela. Resultado: não cabia no retângulo concretado. Demorou. A solução foi enfiá-lo de lado.

O secretário estadual de Justiça, Luiz Antonio Marrey, que fora levar conforto aos familiares, não esperou. O corpo ainda estava encalacrado e o helicóptero da PM com Marrey a bordo sobrevoou o campo santo, voltando para São Paulo.

Pai de três filhos (Kelly, 19, Adilson, 16, e Danilo, 15), marido de Maria Sinhazinha Torres, o motorista era líder comunitário. Passou os últimos 20 anos, tempo de moradia em Francisco Morato, lutando por asfalto. Não deu tempo. Francisco Morato, 200 mil habitantes, só uma indústria instalada, é cidade-dormitório dona dos piores indicadores sociais do Estado. De 1.500 ruas, apenas 400 são pavimentadas. O resto é terra.

Fique de olho no seu carro.

Nessas horas dá vontade de inventar um alarme que, ao sentir q um ladrão entra no carro, dispare um monte de espinhos pra todo lado, ou ative um lança-chamas, ou acione uma serra elétrica que fique dando várias voltas no interior do carro, cortando o bandido em pedacinhos.

Pensamentos sádicos, sangrentos e malignos à parte, achei bom divulgar essas imagens, feitas por um grupo de flanelinhas que se dizem prejudicados pela ação diária desses bandidos, em frente à prefeitura (acredite!) de Belém do Pará (cidade onde eu moro), em plena luz do dia. Assustador.

Agora com licença que eu vou preparar meu lança-chamas automático pra botar na tampa do porta-luvas.

Gato saindo de uma bota

Mais um pouco de youtube pra vocês. A parte inicial, dele saindo da bota, é a mais engraçada :)

La Tigresa Del Oriente

Se vc acha q jah viu e ouviu tudo em termos d música ruim, é hora de rever seus conceitos.

Achei esse vídeo no blog de um colega - http://muitofirme.blogspot.com/ - e, jah q na internet "nada se cria, tudo se copia", resolvi copiar aqui... :)

04 janeiro 2007

Aventura em Algodoal

Há muito tempo eu não vivia tantas aventuras em tão pouco tempo...

30 de dezembro de 2006

13:45

Cinthia, seu Cláudio (pai dela), Cibele (irmã dela) e eu (grude dela) nos encontramos com mais 20 pessoas, entre eles os vizinhos da Cinthia que organizaram a excursão. Estamos todos aguardando o microônibus que nos levará até Marudá, de onde faremos a travessia Marudá/Algodoal de barco.

O horário marcado para a chegada do microônibus é às 14:00hrs, mas a (ir)responsável pelo veículo atrasa, acreditem, uma hora e 15 minutos.

15:15

O microônibus chega e, após a Lene (a vizinha da Cinthia) esculhambar a (ir)responsável, partimos com destino a Marudá. Um rapaz de aparência desleixada, de não mais que 25 anos, está no volante, e não demonstra nenhum tipo de cuidado no trânsito.

Cinthia e eu sentamos em dois bancos colocados provisoriamente na parte da frente do microônibus. Os cintos de segurança, obrigatórios, estão sem fivela. Ao avisarmos do fato à (ir)responsável, ela não demonstra nenhuma preocupação, e diz que "é só colocar por cima que o guarda não vai perceber".

16:00

Meus nervos estão à flor da pele. O "motorista" bate papo ao celular, aumenta e abaixa o volume do som, coversa com a (ir)responsável, faz ultrapassagens proibidas e perigosas e corre cada vez mais.

16:30

Mesmo preocupado e sobrevivendo ao barulho da bagunça que o resto do pessoal faz, consigo pegar no sono.

17:45

Chegamos em Marudá. Descemos no trapiche, colocamos as bagagens num barco que conseguimos reservar só pra nós, e iniciamos a travessia. A Cibele não quer ir... está morrendo de medo. A Cinthia também, mas tenta disfarçar. E eu estou quase me borrando, mas faço de conta que estou tranquilo.

Durante a viagem, o barco é arremessado como um brinquedo, de um lado para o outro, pela maré forte. A Cibele chora de medo e é consolada pelo Felipe (filho da Lene); ele não demonstra nenhuma insatisfação com a conveniente tarefa. A Cinthia continua fazendo de conta que não está com medo, mas segura minha mão como se fosse arrancá-la. E eu, da mesma forma, evito demonstrar qualquer tipo de desconforto, mas sinto meu estômago embrulhar e uma vontade cada vez maior de voltar pra casa (a pé, de preferência).

18:30

Chegamos em Algodoal! (Ufa!) Retiramos as bagagens e colocamos em uma das várias charretes disponíveis na beira da ilha. Como é véspera de fim de ano e há muito movimento, os "charreteiros" estão cobrando não 5, mas 10 reais por viagem, e por isso utilizaremos apenas uma charrete mesmo. Vamos a pé, seguindo o charreteiro.

O destino é um bar na Praia da Princesa. A Lene nos diz que "demora um pouco", mas acho que nunca tinha visto um "pouco" tão demorado na vida. Pra piorar, o charreteira erra o camino e somos obrigados a voltar, fazendo um percurso maior ainda.

Mas a paisagem paradisíaca, quase surreal, junto com o som do vento (e de uma conversa ininterrupta da Cinthia com a Luzia - uma amiga da Lene muito bacana) fazem o tempo e o casaço parecerem menores.

19:30

Finalmente chegamos ao nosso destino: um pequeno bar na Praia da Princesa. O lugar é lindo. Há algumas pedras num outro bar próximo (Bar da Pedra), que ajudam a compor a paisagem paradisíaca junto com a água do mar e com a areia fofa. O bar possui algumas palhoças, pequenos chalés cobertos com palha, onde podemos armar nossas redes e descansar.


A fome é grande, o cansaço também. Mas falta ainda armar as barracas e as redes. Armar as redes não foi muito difícil; o complicado vai ser armar as barracas. Ninguém sabe como juntar aquele monte de tubinhos de metal e por onde passá-los nos panos das barracas para montá-las.


20:00

Meia hora quebrando cabeça e finalmente terminamos de armar as barracas. Hora de colocar as bagagens dentro delas, tomar um banho e aproveitar a noite.

O bar não tem banheiro; apenas um espaço fechado e reservado, com mais ou menos 2 metros por 1, para levarmos um balde com a água do poço de um outro bar próximo e nos lavarmos ali dentro.

21:00

Depois de todos tomarem seus banhos e de comermos um pão de forma com queijo e coca-cola, está na hora de ficar batendo papo e esperar o sono chegar. É o que fazemos até de madrugada.

23:30

Estamos quase todos pegando no sono. Alguns ainda conversam um pouco, mas minha mente começa a passear pelas milhares de estrelas do céu limpo de Algodoal. A luz da lua é forte, e o vento esfria cada vez mais.

É aí que alguém começa a gritar: "AJUDA! TÁ PEGANDO FOGO!!". Depois de percebemos que não é brincadeira e ver, de fato, o teto de palha de um bar/casa a alguns metros em chamas, corremos para o local e nos deparamos com uma situação desesperadora: pessoas correndo em busca de ajuda, outras chorando, outras entrando no local sem perceber que poderiam morrer ali dentro. Seu Alberto (marido da Lene) me chama:

- Gustavo, falaram que tem botijão de gás lá dentro. Me ajuda a tirar de lá!

Eu entro na casa com ele e de cara encontramos o botijão. Retiramos desesperados a borboleta que prende a mangueira ao botijão, e seu Alberto o leva pra fora.

- Gustavo, eu vou jogar lá fora, vê se não tem mais aí dentro!

Eu entro e não vejo nenhum outro botijão, mas me assuto ao ouvir alguém gritar "ABRE AQUI, PELO AMOR DE DEUS!". Penso que é alguém que está preso e me pedindo pra abrir; há uma porta de madeira trancada com uma corrente e cadeado na minha frente, e não consigo pensar em mais nada a não ser arrombá-la. Mas, ao quebrá-la, percebo que não há ninguém lá dentro. Provavelmente os gritos vinham do segundo andar.

Não há como permanecer ali dentro; o calor é muito forte e o risco de desabamento é grande. Corro pra fora da casa. O fogo se espalhou por toda a casa. A Cinthia e a Cibele choram muito.

31 de dezembro de 2006

00:00

Preciso saber de quem era a voz lá dentro. Mas todos me dizem que não há mais ninguém, todo mundo se salvou. Menos mal. Ainda falta evitar que as chamas se alastrem pras outras casas.

Tento ligar para os bombeiros, mas me informam que não há corpo de bombeiros ali.

Seu Cláudio, seu Alberto e os outros enchem baldes com areia ou água. Eu tento ajudar. Uma fagulha atinge minhas costas; não há mais como ficar ali. Ao correr de novo das chamas, piso num pedaço de madeira em brasa e queimo o pé. A dor é forte. Assisto, impotente, às cenas mais tristes que já vi... Filmo a cena com o celular.

(As vozes ao fundo são minha, da Cinthia e da Cibele. Neste momento a Cibele estava chorando (é a voz mais baixinha), perguntando porque é que o Mário (um dos integrantes do nosso grupo, colega da Lene) não saía de dentro da casa... Com um pouco de atenção e o volume bem alto, dá pra ouvir a minha respiração, já bastante ofegante.)



01:00

O fogo está mais baixo, e ninguém corre mais perigo. Uma mulher de nosso grupo, que é enfermeira, me diz que a queimadura do meu pé é de primeiro grau. Eu só preciso ficar sentado, sem encostar o pé na areia, lavá-lo com água mineral e passar uma pomada. Por sorte, o Eduardo, que também é enfermeiro, trouxe um kit de primeiros socorros.

Uma senhora está numa cadeira, sem conseguir respirar direito. Ela quebrou a costela ao cair da escada, quando fugia do incêndio. Ela é tia da dona do bar que pegou fogo.

02:00

A situação está controlada.

Não há luz, e todos estão muito cansados, física e psicologicamente. Deito-me na minha rede, perto da rede da Cinthia, e seguro a mão dela. Estamos assustados, e tentamos nos distrair olhando as estrelas. Fecho os olhos e sinto que vou cair no sono. A voz de dentro da casa passa de relance pela minha mente e eu quase pulo da rede. Mas percebo que foi só um susto. Caio no sono de vez.

5:00

Acordo com muito frio. Estou sem camisa, enrolado no lençol. O vento é tão forte que faz as redes balançarem. Está escuro ainda. A Cinthia está acordada, com medo, e me pede pra ficar conversando com ela. Ela vê que estou congelando e pega uma camisa pra mim. Eu tento conversar, mas caio no sono de novo.

7:00

Hora de levantar de vez.

Finalmente vejo Algodoal sob a luz do dia. E é incrível. O céu está lindo, as ondas batem nas pedras, o vento é delicioso. As palhoças dão um ar rústico e natural ao ambiente. Me sinto num jardim paradisíaco.

A Cinthia quer ver o que sobrou do incêndio. Meu pé dói muito, e deixo pra depois. Entro no bar pra tomar café com o pessoal. O clima é bem mais tranquilo do que na noite anterior.

9:00

Tiro algumas fotos do local do incêndio com o celular. Não sobrou praticamente nada. Apenas montes de madeira queimada, pedaços de um fogão e dois freezers, pratos e garrafas de vidro derretidos e grudados uns nos outros. Há dois botijões de gás jogados, mas estão vazios e sem válvula.

Ainda há brasas em alguns pontos. Na frente do bar, uma estaca de madeira ainda segura o que restou de um enfeite de natal.

Um senhor me explica que, no momento do incêndio, ele estava dormindo e não acordou com as chamas. A voz que eu ouvi, naquela hora, era de um amigo dele, pedindo que ele abrisse a porta e saísse dali.

Deixo aquelas cenas pra trás. O dia vai ser longo...

12:00

A praia já está lotada. Há vários banhistas nas palhoças do bar onde estamos "hospedados", e estamos preocupados em guardar nossas cadeiras e barracas.

Eu, a Cinthia e a Cibele estamos com fome, mas resolvemos tomar um banho na praia. As ondas são fortes. A água é bastante salgada, o sol é forte e não trouxemos protetor solar. Mas o dia está delicioso.

14:00

Almoçamos peixe frito. Não está gostoso (não há luz e o freezer está funcionando apenas com gelo trazido da vila), mas ajuda a matar a nossa fome.

Alguns amigos da Lene chegam e se juntam ao grupo.

16:00

Mais banho de mar. Este, por sua vez, está cada vez mais nervoso.. as ondas têm algo em torno de 1 metro e meio.

18:00

Tá difícil continuar na água. As ondas estão atingindo 2 metros, e a maré está bastante traiçoeira.

Vamos até a vila, pra comprar mantimentos. Há um pequeno canal que temos que atravessar de canoa - mas alguns de nós, eu inclusive, resolvemos ir nadando. (Não é muito recomendável; a correnteza puxa bastante e há risco de afogamento.)

Agora precisamos andar bastante.

18:45

Chegamos à vila. Compramos algumas coisas pra ceia de ano novo. Tudo muito rápido. Já estamos voltando ao bar.

19:30

A noite está se impondo. O sono é grande, já que a noite anterior não foi nada tranquila... Mas ficamos conversando, apreciando a natureza. As mulheres preparam a ceia na cozinha do bar. Meu pé ainda está bastante dolorido.

20:00

Eu, seu Cláudio, a Cinthia e a Cibele resolvemos tirar um cochilo. A intenção é acordar só à meia-noite.

22:00

O Lucas (filho da Lene) nos chama. Tem arroz com galinha na mesa! De acordo com a Lene, é só pra "quebrar o galho" até a hora da ceia. Comemos um pouco e nos deitamos de novo.

23:59

- Acorda, Gudi! Já tá na hora!

É a Cinthia me acordando. Já é ano novo. Hora de todos se cumprimentarem, sentarem juntos à mesa e comer bastante.

A lembrança do dia anterior ainda está viva, mas agora como uma experiência boa; serviu pra unir ainda mais o grupo. Me dou conta de que estávamos agindo como se todos se conhecessem há anos, quando na verdade a maioria ainda não se conhecia antes da viagem.

Dá pra ver os fogos de Salinas, bem longe... E dá pra ouvir os fogos da vila. O ambiente é de filme: tenda branca armada na praia, luz apenas da lua, vento no corpo. É meu primeiro reveillon usando bermuda e descalço. E está sendo o melhor.

Comemos bastante. Quer dizer, pelo menos eu. Há arroz com galinha, peru, farofa, panetone, pêssego, uvas, coca-cola, vinho e champagne. (Devo estar esquecendo algo, porque a mesa estava transbordando.)

Estômago cheio, deitamos pela terceira vez. Um pedaço do grupo consegue se manter de pé e vai à vila, pra farra.

1° de Janeiro de 2007

5:00

Acordo. Nunca dormi tão bem. Ainda está escuro e bastante frio. A Cinthia, a Cibele e o seu Cláudio acordam também. A Cibele está com muito frio, e pede emprestado meu lençol e o da Cinhtia. Nós dois levantamos e resolvemos andar um pouco. A Cibele dorme de novo.

Minhas costas estão ardendo mais que o meu pé. Eu sabia que não devia ter esquecido o protetor solar.

6:00

Tomamos café na mesma mesa da ceia. E passeamos mais um pouco.

Há agora dois desejos conflitantes em cada um de nós: dá vontade de ficar e continuar aproveitando a praia, o sol, a diversão. Mas não aguentamos mais tomar banho de balde e dormir no frio.

Além disso, é o último dia do feriadão prolongado... a viagem já está marcada. O microônibus vai chegar em Marudá à 17:00hrs.

13:30

A travessia é tranquila, a maré está mais calma. Chegamos em Marudá às 14:00hrs. Almoçamos e conhecemos um pouco do lugar, também muito bonito mas muito mais movimentado.

16:30

A (ir)responsável chega e diz à Lene que havia marcado pra essa hora e que era pra irmos logo pro ônibus. A Lene fica uma arara e esculhamba de novo com ela.

Todos ficam mais aliviados ao ver que o motorista, desta vez, tem cara de motorista mesmo. A Lene fala com ele e a (ir)responsável é obrigada a ficar quietinha, esperando a gente terminar de comer a caldeirada de peixe que acabamos de pedir. Doce vingança...

20:00

Chegamos em Belém. Muito trânsito, muita bagunça e boas lembranças contadas dentro do ônibus.

O Mário, por seu heroísmo no incêndio. O Eduardo, por encher o saco de todo mundo sem parar nem pra dormir. A Luzia e seu "panecuca". A Cibele e seu choro no barco. Etc, etc...

Enfim, foi um viagem incrível. Fiz várias amizades, e conheci o lugar mais bonito que se pode imaginar. Preciso repetir a experiência; mas, dessa vez, sem incêndio...

30 dezembro 2006

Minha gata me mordendo



Pra quem pensa maldade o título sugere outra coisa, mas estou falando da minha gatinha de estimação, a Mium.

De vez em quando ela gosta de ficar me mordendo assim, dói pra caramba mas é engraçado.... quanto mais alto eu assobio, mais forte ela me morde. (Serei eu um masoquista?)

Eu vou deixando este vídeozinho disponível por hoje, jah que mais tarde vou viajar pra Algodoal com a minha gata (neste caso minha gata humana), e só volto em janeiro! (Tempão hein?!)

Quando voltar, posto as fotos que eu tirar de lá... Pena que não tenho máquina digital, então vai ser com qualidade de câmera de celular mesmo. :-(

Abraços e um Feliz Ano Novo!!

23 dezembro 2006

Nem sempre as coisas dão certo...

O robô (ou "robozinho", para os mais íntimos) acima se chama ASIMO. É incrível como nós, humanos, passamos a sentir pena de uma maquininha quando ela demonstra ser parecida conosco. Se fosse uma máquina de lavar roupa, duvido que o leitor dissesse algo como "tadinha da máquina de lavar roupa" depois de ver este vídeo...

Mas precisamos já ir nos acostumando. O futuro do mundo pertence aos robôs. Alguns dizem que eles adquirirão inteligência própria e livre-arbítrio, o que significa que eles passarão a não gostar mais da gente e sairão matando todo mundo a torto e direito. Se você duvida, caro leitor, assista então a O Exterminador do Futuro I, II e III e você entenderá o quanto nossos dias serão sombrios quando isso acontecer!

ASIMO com certeza irá voltar (I'll-BE-BA-CK-!), e chamará todos os seus colegas de exército para destruir a humanidade em vingança à humilhação sofrida nesse envento da Honda. Pode apostar.